A ÉPOCA DO BENFICA
UMA BREVE ANÁLISE
Seria difícil ver o Benfica terminar tão mal uma temporada que, apesar dos desfechos da carreira da equipa nas três competições, foi uma das mais empolgantes da sua história recente. A derrota frente ao candidato à descida Paços de Ferreira acabou por espelhar o que de pior a equipa fez ao longo da época, pondo em evidência que algo vai mal no reino da águia, começando pelas opções do treinador, pelo afastamento de alguns jogadores das últimas convocatórias e até mesmo pelo ar pouco tranquilo dos quadros dirigentes do clube.
A equipa do Benfica que iniciou esta temporada não podia ser considerada ainda o tão ambicionado, por sócios e adeptos, «ferrari» de que falou um dia Trapattoni. Não sendo um super-bólide, a equipa de Koeman era, à priori, superior em soluções e recursos àquela que o velho treinador italiano levou à glória na temporada transacta. De tal forma que, quando engrenou, o Benfica vergou o Porto, o Manchester United e o Liverpool, demonstrando que podia passar, com entrega e dedicação dos seus jogadores, por ser um autentico «ferrari».
Apesar de um arranque desastroso no campeonato, a equipa liderada por Ronald Koeman iniciaria um ciclo muito positivo, de onde se destacam jogos muito bem conseguidos (Villareal e Manchester) e as vitórias convincentes sobre o Lille (Luz), Porto (Dragão) e, numa noite inesquecível de Dezembro, Manchester United – vitória essa que colocou a equipa nos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Após a reabertura do mercado, e quando se pensava que o Benfica de Koeman ia descolar da concorrência interna, acabou por suceder aquilo que para muitos é ainda inexplicável. A equipa transformou-se para pior, sobretudo após o jogo da Luz contra o Sporting, e apesar de aparentemente reforçada parecia incaracteristicamente desconjuntada, como se o trabalho de meia época deixasse de ter continuidade. O certo é que as piores suspeitas vieram a confirmar-se: os reforços não o eram propriamente e a sua acção na equipa parece ter destabilizado o grupo. A adiar o decepcionante desfecho da época, o Benfica bateu novamente o Porto, fez dois jogos soberbos frente ao Liverpool (campeão europeu em título) e obrigou a dream team do Barcelona a suar em Nou-Camp após um empate conseguido na Luz, nos quartos de final da Champions.
Apesar de mais um ano de contrato, a desconfiança sobre o trabalho de Ronald Koeman é muita e o projecto encabeçado por Vieira e Veiga acaba por evidenciar lacunas demasiado evidentes para não ser alvo de um severo julgamento por parte dos sócios. Após um final de época tão cinzento, num ano em que se alimentaram as maiores expectativas, a próxima época promete mudanças substanciais no futebol benfiquista. A dúvida, e o maior temor do adepto, é se as mudanças que venham a ser operadas acabem por se reflectir nas saídas de jogadores tão emblemáticos como Simão, Luisão ou Manuel Fernandes. É preciso ter bem ciente que um deles acabará certamente por abandonar a Luz em nome do equilíbrio financeiro do clube, porém, há que lembrar aos dirigentes que esta equipa não pode ser destruída, sob pena de voltar de novo aos tristes anos do deserto de títulos.
A equipa do Benfica que iniciou esta temporada não podia ser considerada ainda o tão ambicionado, por sócios e adeptos, «ferrari» de que falou um dia Trapattoni. Não sendo um super-bólide, a equipa de Koeman era, à priori, superior em soluções e recursos àquela que o velho treinador italiano levou à glória na temporada transacta. De tal forma que, quando engrenou, o Benfica vergou o Porto, o Manchester United e o Liverpool, demonstrando que podia passar, com entrega e dedicação dos seus jogadores, por ser um autentico «ferrari».
Apesar de um arranque desastroso no campeonato, a equipa liderada por Ronald Koeman iniciaria um ciclo muito positivo, de onde se destacam jogos muito bem conseguidos (Villareal e Manchester) e as vitórias convincentes sobre o Lille (Luz), Porto (Dragão) e, numa noite inesquecível de Dezembro, Manchester United – vitória essa que colocou a equipa nos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Após a reabertura do mercado, e quando se pensava que o Benfica de Koeman ia descolar da concorrência interna, acabou por suceder aquilo que para muitos é ainda inexplicável. A equipa transformou-se para pior, sobretudo após o jogo da Luz contra o Sporting, e apesar de aparentemente reforçada parecia incaracteristicamente desconjuntada, como se o trabalho de meia época deixasse de ter continuidade. O certo é que as piores suspeitas vieram a confirmar-se: os reforços não o eram propriamente e a sua acção na equipa parece ter destabilizado o grupo. A adiar o decepcionante desfecho da época, o Benfica bateu novamente o Porto, fez dois jogos soberbos frente ao Liverpool (campeão europeu em título) e obrigou a dream team do Barcelona a suar em Nou-Camp após um empate conseguido na Luz, nos quartos de final da Champions.
Apesar de mais um ano de contrato, a desconfiança sobre o trabalho de Ronald Koeman é muita e o projecto encabeçado por Vieira e Veiga acaba por evidenciar lacunas demasiado evidentes para não ser alvo de um severo julgamento por parte dos sócios. Após um final de época tão cinzento, num ano em que se alimentaram as maiores expectativas, a próxima época promete mudanças substanciais no futebol benfiquista. A dúvida, e o maior temor do adepto, é se as mudanças que venham a ser operadas acabem por se reflectir nas saídas de jogadores tão emblemáticos como Simão, Luisão ou Manuel Fernandes. É preciso ter bem ciente que um deles acabará certamente por abandonar a Luz em nome do equilíbrio financeiro do clube, porém, há que lembrar aos dirigentes que esta equipa não pode ser destruída, sob pena de voltar de novo aos tristes anos do deserto de títulos.
3 Comments:
Concordo c a tua análise. Estivemos de verdade em 3 frentes mas de um momento p o outro tudo se foi. E o Koeman parece ser mm o maior culpado de tudo o q se passou.
Abraço
Para mim era despedir já o Koeman
eu sou dos k tem medo k meia equipe vá pró cara***
Com o Beiga nunca se sabe.
Koeman, Rober e Marcel OUT. Simão, Geo e Luisão IN
Grandes alterações esperam-se, as renovações são essenciais.
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